O despertador tocou às 7 da manhã. Nem me apetecia por aí além ir a este passeio, previa que fosse um desses monótonos passeios sem pinga de dificuldade, mas pronto, "noblesse oblige", sei que há gente que não prescinde de ver as fotografias no "Cycloweb", e esse era o meu principal motivo para ir ao passeio da Casa do Benfica em Portimão.
Cheguei cedo, porque gosto de ir fotografando os cicloturistas um a um, todos gostam de se rever na Internet. Pensei que a partida fosse no local do ano passado. Mas não, nem vivalma. Quiçá no sítio de antigamente, junto ao rio. Nem sinal de ciclistas nem de bicicletas. Voltei ao local inicial, aproveitei para perguntar no posto da polícia. Efectivamente, lá estava a indicação de que hoje estava programado um passeio de cicloturismo promovido pela casa do Benfica de Portimão, mas não havia indicação de haver sido solicitado o acompanhamento da PSP para o evento. Talvez no Arena, a Mamamaratona teve início lá na semana passada, agora está de moda, disse-me o guarda de serviço. Lá fui. Mas nada, mais uma vez.
Telefonei ao Carlos Cruz, do Centro de Ciclismo de Portimão, ele havia de saber...Uma vez mais não tive sorte, o telemóvel estava desligado, sinal de que o Carlos provavelmente ainda estaria a dormir, e que afinal de contas não havia passeio. Se houvesse, o Carlos e o Centro de Ciclismo de Portimão não iriam faltar.
Bem, só havia uma coisa a fazer. Já que estava ali, o melhor seria aproveitar a manhã e subir até à Fóia, é sempre um treino que me dá muito prazer.
Estava bué de frio fora do carro. Mas já haviam outros companheiros a caminho de Monchique.
Fui aquecendo com a dificuldade da subida. Ao ponto de suar abundantemente. O dia foi-se tornando lindo e quentinho. Ideal para a prática do ciclismo. Ou do cicloturismo...
Pena que o Osvaldo e os seus companheiros da Casa do Benfica não tenham anunciado que não podiam organizar o seu passeio. Um dia tão lindo certamente poderia ter sido aproveitado por outros clubes, sempre com grandes dificuldades para encontrarem datas disponíveis, num calendário tão preenchido, e alguns mesmo obrigados a recorrerem a datas quase impossíveis, em finais de Novembro, e mesmo em Dezembro, para não haver coincidência de eventos para o mesmo dia.
Não estou a criticar, Osvaldo. Podia ter acontecido a qualquer um, mesmo a mim, "errare humanum est". Só estou a chamar à atenção, para que de futuro se pense nestas eventualidades.
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