Decorrido cerca de um ano após a inauguração da ciclovia das Fontaínhas constato que ninguém faz uso dela!!! Vejo também que nenhuma das ciclovias é habitualmente usada.A ideia de construir ciclovias, penso eu, é a de criar condições para que mais pessoas adquiram o hábito de andar de bicicleta. É uma ideia louvável, afinal de contas cada bicicleta na estrada significa um carro menos. Só que quem as planeia não deve vestir a pele do ciclista, muito menos aconselhar-se com quem de direito: os ciclistas e os utilizadores de bicicletas. Existem em Portugal uma Federação Portuguesa de Ciclismo e uma Federação de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicletas, que bem poderiam explicar aos engenheiros camarários como construir uma ciclovia com utilidade.
No caso concreto da ciclovia das Fontaínhas, é um autêntico absurdo. Já que só foi construída num sentido, resolveram fazê-lo no lado pior. Depois pára subitamente, e recomeça um pouco mais à frente. E que há-de fazer o ciclista neste caso? Sair do passeio ou continuar nele? Mas como, se estão carros estacionados sobre ela? E se voltamos ao asfalto ficamos em sentido contrário.
Nas rotundas, seguindo no sentido Montechoro-Fontaínhas, como é que fazemos? Pela direita ou pela esquerda?
E já agora outra pergunta? Na ciclovia da Marina é permitido aos carros estacionarem ao longo de toda a ciclovia? Os estrangeiros que frequentam a Marina, alguns deles em bicicleta, bem devem gozar com os portugueses...A propósito, quando os engenheiros das rotundas visitarem a Alemanha, a Bélgica, a Holanda, etc. vejam como é que se constrói uma ciclovia.
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