Exactamente uma semana após Lora del Río o dilúvio continuava. Carmona está a cerca de 24 km de Lora e organizava a sua marcha somente sete dias depois.
Esta V Marcha Cicloturística DE Carmona era simultaneamente a II Jesús Rosendo Prado, em homenagem ao profissional da Andalucía- Cajasur, natural desta cidade, e que alinhou à partida.
Queria muito ir a esta marcha, primeiro por ser relativamente perto de Portugal, depois porque dão um troféu a todos que a consigam concluir, e finalmente porque me havia comprometido com com o seu director em estar presente.
Parti de Portugal às 4 da manhã (5 de Espanha) debaixo de céu ameaçador. Tinha chovido dias a fio, mas por agora só havia ameaça de chover.
Quando cheguei concluí que ia ser difícil haver a corrida. Muita gente optou por ficar em casa.
Os que vieram até Carmona resolveram fazer uma reunião inter-clubes para decidirem o que fazer. A maioria optou por não alinhar porque os serviços meteorológicos anunciavam muita precipitação. No entanto um grupo de 15 ou 20 teimou em começar a corrida. Não foi o meu caso, sabia que ia ser um dia para esquecer, decidi abandonar e voltar a Portugal. Não fazia sentido. E em boa hora o fiz. Assim que iniciei o caminho para casa desatou a chover como nunca tinha visto. Foi uma tortura chegar a Albufeira, com a Via do Infante alagada, em 2ª, carros parados na autoestrada, piscas ligados...
Ainda assim guardo uma recordação daquele dia: a camisola azul do Club Ciclista de Carmona
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