terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

162 - ETAPA DA VOLTA AO ALGARVE











Ao contrário do que seria de esperar, dadas as péssimas condições climatéricas, e depois do terrível temporal que assolou a ilha da Madeira, foram muitos os cicloturistas que acorreram a Lagoa para participarem na Etapa da Volta ao Algarve, tradicionalmente organizada no último dia da prova dos ciclistas profissionais.
De Portimão, Albufeira, Espiche, Faro, Lagoa, Vila Real de Santo António, Torre Natal, Monte Figo, bem como os companheiros alentejanos de S. Teotónio e Almodôvar muitos foram os que se propuseram desafiar a tempestade e fazer-se à estrada. E a tempestade não se fez rogada, abatendo-se violentamente sobre o pelotão cicloturista algarvio, levando bastantes ao abandono, sendo eu um dos primeiros. A minha equipa esqueceu-se de me convocar, sendo que num forum de ciclismo do Algarve tinha lido que não havia banhos nem almoço, o que afinal não era verdade, mas por essa razão não ia preparado com toalha nem roupa seca, pelo que se me afigurou que era melhor desistir perante tanta chuva, e regressar a casa, já que completamente encharcado, não podia tomar um banho nem vestir-me com outra roupa.
De louvar a disponibilidade da Associação de Ciclismo do Algarve, que num cenário de stress extremo, por estar de todo envolvida na logística da melhor prova de ciclismo de Portugal, ainda consegue arranjar tempo e disposição para organizar um passeio de cicloturismo, de modo a proporcionar às bases uma jornada de convívio no ambiente dos profissionais.
Uma palavra também para o Centro de Ciclismo de Portimão, pelo apoio à nossa Associação, e para o trabalho que tornou possível aliviar a grande carga da ACA. Foram determinantes para o sucesso de uma grande jornada de cicloturismo, como aliás é costume por parte daqueles incansáveis companheiros.

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