sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

81 - IV MARCHA CICLOTURISTA JAVIER RAMÍREZ ABEJA





Dilúvio. 102 km. de dilúvio, do princípio ao fim. Não era chuva, era dilúvio mesmo.
Levava nas bolsas da camisola os meus documentos do carro e a máquina fotográfica. Mesmo com impermeável os documentos ficaram feitos em papas, e a máquina deixou de funcionar.
A partir dum certo momento nem os óculos me serviam para nada. Os olhos cheios de água, era como se pedalasse no mar. E os óculos com o vapor da expiração complicavam mais do que ajudavam. Os que resistiram já não pensavam em ganhar nada, só queríamos chegar ao fim, e tomar um duche quente. E quando chegámos o duche era FRIO!!!
Nem se percebia se havia gente à frente ou atrás, não dava para ver como estávamos, deixou de haver pelotão, só percebíamos que, de vez em quando, passávamos por outro ciclista e que, portanto, ainda estávamos em prova. Não é uma prova dura, tem montanha mas não é nada do outro Mundo. Já a tinha feito uma vez, e gostado muito. Mas desta vez foi terrível.

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